Sambas de Enredo 2007
Acadêmicos do Grande Rio
Vou falar da minha terra ô ô ô
Minha fonte de riqueza
Vou abrir meu coração
E a história do meu chão vou cantar (vamos lá)
Ai que terra boa de plantar
Povo bom de trabalhar valente guerreiro
Que capino ô ô foi carvoeiro
Construiu um município cem por cento brasileiro
Depois fabricou motor de avião
E criou um sindicato modelo de trabalho e união
Quando o Rio de Janeiro era capital
Imigrantes estrangeiros vieram pra cá
E o sonho caxiense se realizou
Foi preciso emancipar pra melhorar
Foram leis foram decretos mas a mão do povo prevaleceu
E na velha estação um adeus a Meriti Caxias nasceu
O homem da capa preta o rei da baixada
Ajudava o nordestino amigo da criançada
Salve a Igreja do Pilar. Nossa crença, nossa fé
Joãozinho da Golméia foi o rei do candomblé
Quero brincar a vontade
Lembrar com saudade a minha raiz
Cair na folia no grupo de congo
Quadrilha e calango eu vou dançar feliz
Na minha refinaria tem combustível para exportação
Eu sou de Caxias sou pura energia
Suficiente pra alegrar seu coração
Bom de bola bom de samba paixão
Com Perácio aprendi a sambar de pé no chão
Igual Zeca Pagodinho deixa a vida me levar
Eu me chamo Grande Rio e qualquer dia chego lá
Enredo: "Áfricas: do berço real à Corte Brasiliana"
Olodumarê, o deus maior, o rei senhor
Olorum derrama a sua alteza na Beija-flor
Oh! Majestade negra, oh! mãe da liberdade
África: o baobá da vida ilê ifé
Áfricas: realidade e realeza, axé
Calunga cruzou o mar
Nobreza a desembarcar na Bahia
A fé nagô yorubá
Um canto pro meu orixá tem magia
Machado de Xangô, cajado de Oxalá
Ogun yê, o Onirê, ele é odara
É Jeje, é Jeje, é Querebentã
A luz que bem de Daomé, reino de Dan
Arte e cultura, Casa da Mina
Quanta bravura, negra divina
Zumbi é rei
Jamais se entregou, rei guardião
Palmares, hei de ver pulsando em cada coração
Galanga, pó de ouro e a remição, enfim
Maracatu, chegou rainha Ginga
Gamboa, a Pequena África de Obá
Da Pedra do Sal, viu despontar a Cidade do Samba
Então dobre o Run
Pra Ciata d`Oxum, imortal
Soberana do meu carnaval, na princesa nilopolitana
Agoyê, o mundo deve o perdão
A quem sangrou pela história
Áfricas de lutas e de glórias
Sou quilombola Beija-Flor
Sangue de Rei, comunidade
Obatalá anunciou
Já raiou o sol da liberdade
Samba Enredo 2007
Márcio Das Camisas, Prof Elísio, Mariano Araujo Robson Moratelli
Márcio Das Camisas, Prof Elísio, Mariano Araujo Robson Moratelli
Enredo:"Caxias, o Caminho do Progresso, o Retrato do..."
Vou falar da minha terra ô ô ô
Minha fonte de riqueza
Vou abrir meu coração
E a história do meu chão vou cantar (vamos lá)
Ai que terra boa de plantar
Povo bom de trabalhar valente guerreiro
Que capino ô ô foi carvoeiro
Construiu um município cem por cento brasileiro
Depois fabricou motor de avião
E criou um sindicato modelo de trabalho e união
Quando o Rio de Janeiro era capital
Imigrantes estrangeiros vieram pra cá
E o sonho caxiense se realizou
Foi preciso emancipar pra melhorar
Foram leis foram decretos mas a mão do povo prevaleceu
E na velha estação um adeus a Meriti Caxias nasceu
O homem da capa preta o rei da baixada
Ajudava o nordestino amigo da criançada
Salve a Igreja do Pilar. Nossa crença, nossa fé
Joãozinho da Golméia foi o rei do candomblé
Quero brincar a vontade
Lembrar com saudade a minha raiz
Cair na folia no grupo de congo
Quadrilha e calango eu vou dançar feliz
Na minha refinaria tem combustível para exportação
Eu sou de Caxias sou pura energia
Suficiente pra alegrar seu coração
Bom de bola bom de samba paixão
Com Perácio aprendi a sambar de pé no chão
Igual Zeca Pagodinho deixa a vida me levar
Eu me chamo Grande Rio e qualquer dia chego lá
Samba Enredo 2007
Cláudio Russo, J. Velloso, Gilson Dr., Carlinhos Do Detran
Cláudio Russo, J. Velloso, Gilson Dr., Carlinhos Do Detran
Enredo: "Áfricas: do berço real à Corte Brasiliana"
Olodumarê, o deus maior, o rei senhor
Olorum derrama a sua alteza na Beija-flor
Oh! Majestade negra, oh! mãe da liberdade
África: o baobá da vida ilê ifé
Áfricas: realidade e realeza, axé
Calunga cruzou o mar
Nobreza a desembarcar na Bahia
A fé nagô yorubá
Um canto pro meu orixá tem magia
Machado de Xangô, cajado de Oxalá
Ogun yê, o Onirê, ele é odara
É Jeje, é Jeje, é Querebentã
A luz que bem de Daomé, reino de Dan
Arte e cultura, Casa da Mina
Quanta bravura, negra divina
Zumbi é rei
Jamais se entregou, rei guardião
Palmares, hei de ver pulsando em cada coração
Galanga, pó de ouro e a remição, enfim
Maracatu, chegou rainha Ginga
Gamboa, a Pequena África de Obá
Da Pedra do Sal, viu despontar a Cidade do Samba
Então dobre o Run
Pra Ciata d`Oxum, imortal
Soberana do meu carnaval, na princesa nilopolitana
Agoyê, o mundo deve o perdão
A quem sangrou pela história
Áfricas de lutas e de glórias
Sou quilombola Beija-Flor
Sangue de Rei, comunidade
Obatalá anunciou
Já raiou o sol da liberdade
Samba Enredo 2007
Darcy Do Nascimento, Djalma Branco, Dominguinhos Do Estácio
Enredo: "O futuro no pretérito - Uma história feita à
mão."
Divina criação
Do pó da terra ao sopro da vida
" O Grande artesão do universo"
Legou ao homem a inspiração criativa
Ao deixar o paraíso, se fez preciso
Viver pelas próprias mãos
Com o passar do tempo
O mundo em evolução
Escravizado pela sua ambição
Vê o futuro ao simples toque do botão
Amar, viver, sonhar, acreditar
Que a alma é a fonte, energia da vida
Na máquina jamais se encontrará
A inspiração que faz nascer a poesia
Mãos que se entrelaçam
Da natureza, toda forma de expressão
Transborda em cada peça, sua imaginação
Tão belas, tão lindas
Uma cultura em cada região
Aplausos, às estrelas da folia
O sonho se transforma em alegria
Sou eu, tenho samba no pé, sou sambista
Nas mãos, o talento de artista
Eu me orgulho de ser artesão
Um Brasil feito à mão
Um só coração – liberdade!
Da emoção, eu faço a arte
Em verde e branco, com a Mocidade
Enredo: "Preto e branco a cores"
Destino a minha vida
Minha luta pela liberdade
A nove filhas de um só coração
Ao Sul do berço da humanidade
O Anjo Invasor me deu a cor, mas cor não tenho
Eu tenho raça e a cada farsa, a cada horror
O meu empenho, meu braço, meu valor
Se ergueu contra o monstro da cobiça
Caveirão da injustiça, filho da segregação
Liberto permanece o pensamento
Ele foi meu alento
Quando o corpo foi prisão
O nosso herói Mandella é
Senhor da fé, clamou o povo
E o Tigre encontra no Leão
A maior inspiração de um mundo novo
Do gueto, um palco de glória
Corre em meu sangue a história
Num mundo misturado
Matizado com as cores deste chão
Um canto a ser louvado, ser humano ante a fome e a
privação
Museu da Favela Vermelha
Minha alma se espelha na face do irmão
É hoje, vou cantar
Minha gente é o lugar que eu sempre quis
Na Avenida, meu irmão, vou abraçar
Viver a igualdade e ser feliz
Liberdade, pelo amor de Deus
Liberdade a este céu azul
É minha terra, orgulho meu
Porto da Pedra canta a África do Sul
Enredo:"Áfricas: Do Berço Real à Corte Brasileira"
Majestosa África
Berço dos meus ancestrais
Reflete no espelho da vida
A saga das negras e seus ideais
Mães feiticeiras, donas do destino...
Senhoras do ventre do mundo
Raiz da criação
Do mito a história
Encanto e beleza
Seduzindo a realeza
Candaces mulheres, guerreiras.
Na luta... Justiça e liberdade
Rainhas soberanas
Florescendo pra eternidade
Novo mundo, novos tempos.
O suor da escravidão
A bravura persistiu
Aportaram em nosso chão
Na Bahia... Alforria
Nas feiras tradição
Mães de santo, mães do samba!
Pedem proteção
E nesse canto de fé
Salgueiro traz o axé
E faz a louvação
Odoyá Iemanjá; Saluba Nanã!
Eparrei Oyá
Orayê Yêo, Oxum!
Oba Xi Oba
Darcy Do Nascimento, Djalma Branco, Dominguinhos Do Estácio
Enredo:"O Ti Ti Ti Do Sapoti"
Que ti ti ti é esse
Que vem da Sapucaí
Tá que tá danado
Tá cheirando a sapoti
Baila no céu a esperança
O cheiro doce e o perfume
Vêm no ar
Olê, olê, olê
Vem de terra mexicana
Mandei buscar pra você
Sacode pra colher
Do pé que eu quero ver
Até o dia amanhecer
D. João achou bom
Depois que o sapoti saboreou
Deu pra Dona Leopoldina
A Corte se empapuçou (e mandou)
E mandou rapidamente
Espalhar no continente
Até o Oriente conheceu
E hoje no quintal da vida sou criança
Me dá que o sapoti é meu
Isso virou tutti-frutti
Tutti-multinacional
Virou goma de mascar (bis)
Roda pra lá e pra cá
Na boca do pessoal
Que ti ti ti é esse
Que vem da Sapucaí
Tá que tá danado
Tá cheirando a sapoti
Baila no céu a esperança
O cheiro doce e o perfume
Vêm no ar
Olê, olê, olê
Vem de terra mexicana
Mandei buscar pra você
Sacode pra colher
Do pé que eu quero ver
Até o dia amanhecer
D. João achou bom
Depois que o sapoti saboreou
Deu pra Dona Leopoldina
A Corte se empapuçou (e mandou)
E mandou rapidamente
Espalhar no continente
Até o Oriente conheceu
E hoje no quintal da vida sou criança
Me dá que o sapoti é meu
Isso virou tutti-frutti
Tutti-multinacional
Virou goma de mascar (bis)
Roda pra lá e pra cá
Na boca do pessoal
G.R.E.S. Unidos do Viradouro
Enredo: "Teresinhaaa, uhuhuuu!!! Vocês querem
bacalhau?"
Ó Teresinha!!!
Que maravilha o Chacrinha imaginou
No fom fom da sua buzina
Uma geração emocionou
Vocês querem bacalhau?
Vibrava a platéia de emoção
E a saudade tem lugar
No banquete da ilusão
Lá se foi o bacalhau
Pelo mares da paixão (navegou)
Nessa história quando tudo começou
E foi assim, tim tim por tim tim
De uma explosão a luz
O choque do gelo do norte
Com o fogo ardente do sul
Imir sonhou, suou e surge a vida
E a Noruega, amanheceu em flor
Monstros gigantes, raios, vulcões
Vikings dos mares
Nos ventos da dominação
De Asgard o reino de Odin
Um arco-íris multicor une essas terras
A imensidão e ao coração da Imperatriz
Quando a água do mar secou
Despertou o paladar, o sabor
E o Basco conservou no sal
Essa riqueza que Odin abençoou
Taca fogo nas cinzas, não deixa apagar
Eu vou de samba afrevado no chamego arretado
Pra lá e pra cá
Já rasgou a fantasia homem da noite, mulher do dia
E o Bacalhau do Batata na bandeja pra massa
Até o dia clarear
Enredo: "Ser diferente é normal: o Império Serrano faz
a diferença no carnaval"
eu quero ver
o amor florescer
ser diferente é normal
e o império taí
pra levantar seu astral
se liga no meu carnaval
serrinha vem pedir respeito
temos que olhar de outro jeito
quem nasceu diferente
e venceu preconceito
a gente tem que admirar
harmonizar pra ser feliz
diferença social, pra quê?
tá na cara que a beleza
está nos olhos de quem vê
romantismo irradia energia pra viver
nesse mundo onde tudo é relativo
minha escola é meu motivo
meu maior prazer!
a história do samba mudou
bateria diferente, olha o toque do agogô
no primeiro destaque e na comissão
as novidades verde-e-branco, meu irmão
difícil conviver na adversidade
com arte ser eficiente
fazer da pintura sua liberdade
fazer esculturas usando a paixão
feitiço de poeta invade o coração
divino é o poder da criação
eu pergunto a você
será que existe?
limite entre a loucura e a razão
Quem sou eu
Tenho a mais bela maneira de expressar
Sou Mangueira...uma poesia singular
Fui ao Lácio e nos meus versos canto a última flor
Que espalhou por vários continentes
Um manancial de amor
Caravelas ao mar partiram
Por destino encontraram Brasil...
Nos trazendo a maior riqueza
A nossa língua portuguesa
Se misturou com o tupi, tupinambrasileirou
Mais tarde o canto do negro ecoou
E assim a língua se modificou
Eu vou dos versos de Camões
As folhas secas caídas de Mangueira
É chama eterna, dom da criação
Que fala ao pulsar do coração
Cantando eu vou
Do Oiapoque ao Chuí ouvir
A minha pátria é minha língua
Idolatrada obra-prima te faço imortal
Salve... Poetas e compositores
Salve também os escritores
Que enriqueceram a tua história
Ó meu Brasil
Dos filhos deste solo és mãe gentil
Hoje a herança portuguesa nos conduz
à estação da luz
Vem no vira da Mangueira vem sambar
Meu idioma tem o dom de transformar
Faz do Palácio do Samba uma casa portuguesa
É uma casa portuguesa com certeza
Samba Enredo 2007
Gustavo Clarão, Gilberto Gomes, Nando, Pablo e PC Portugal
Gustavo Clarão, Gilberto Gomes, Nando, Pablo e PC Portugal
Enredo:"A Viradouro Vira o jogo"
Vou apostar na alegria
Pra ganhar seu coração
Meu cassino é fantasia
Vi nas cartas do tarô
O que o destino reservou
Mas se o tempo mudar
Aos búzios eu vou
E nesse jogo vou amar
Você é a dama do prazer
Um xeque-mate vou te dar
Quero vencer
Faço qualquer coisa
Pra deixar você feliz
De cartas, um castelo
De peças, um país
Essa diversão
É adrenalina em minha vida
A euforia toma conta da avenida
Respiro fundo
No pinball quero brincar
É perceber e desvendar
Quebrar a cabeça pra encontrar
Achar você no meio dessa multidão
Chama que acende um povo
E faz do jogo a paixão
Sou Viradouro e vou cantar
"Com muito orgulho, com muito amor"
Esse jogo vai virar
Eu quero ser o vencedor
Pra ganhar seu coração
Meu cassino é fantasia
Vi nas cartas do tarô
O que o destino reservou
Mas se o tempo mudar
Aos búzios eu vou
E nesse jogo vou amar
Você é a dama do prazer
Um xeque-mate vou te dar
Quero vencer
Faço qualquer coisa
Pra deixar você feliz
De cartas, um castelo
De peças, um país
Essa diversão
É adrenalina em minha vida
A euforia toma conta da avenida
Respiro fundo
No pinball quero brincar
É perceber e desvendar
Quebrar a cabeça pra encontrar
Achar você no meio dessa multidão
Chama que acende um povo
E faz do jogo a paixão
Sou Viradouro e vou cantar
"Com muito orgulho, com muito amor"
Esse jogo vai virar
Eu quero ser o vencedor
Samba Enredo 2007
Merrenga, Xande Sobrinho, Lula Inspiração, Bill Amizade E Aliomar
Merrenga, Xande Sobrinho, Lula Inspiração, Bill Amizade E Aliomar
Enredo: "Teresinhaaa, uhuhuuu!!! Vocês querem
bacalhau?"
Ó Teresinha!!!
Que maravilha o Chacrinha imaginou
No fom fom da sua buzina
Uma geração emocionou
Vocês querem bacalhau?
Vibrava a platéia de emoção
E a saudade tem lugar
No banquete da ilusão
Lá se foi o bacalhau
Pelo mares da paixão (navegou)
Nessa história quando tudo começou
E foi assim, tim tim por tim tim
De uma explosão a luz
O choque do gelo do norte
Com o fogo ardente do sul
Imir sonhou, suou e surge a vida
E a Noruega, amanheceu em flor
Monstros gigantes, raios, vulcões
Vikings dos mares
Nos ventos da dominação
De Asgard o reino de Odin
Um arco-íris multicor une essas terras
A imensidão e ao coração da Imperatriz
Quando a água do mar secou
Despertou o paladar, o sabor
E o Basco conservou no sal
Essa riqueza que Odin abençoou
Taca fogo nas cinzas, não deixa apagar
Eu vou de samba afrevado no chamego arretado
Pra lá e pra cá
Já rasgou a fantasia homem da noite, mulher do dia
E o Bacalhau do Batata na bandeja pra massa
Até o dia clarear
Samba Enredo 2007
Arlindo Cruz, Maurição, Aloísio Machado, Carlos Senna, João Bosco
Arlindo Cruz, Maurição, Aloísio Machado, Carlos Senna, João Bosco
Enredo: "Ser diferente é normal: o Império Serrano faz
a diferença no carnaval"
eu quero ver
o amor florescer
ser diferente é normal
e o império taí
pra levantar seu astral
se liga no meu carnaval
serrinha vem pedir respeito
temos que olhar de outro jeito
quem nasceu diferente
e venceu preconceito
a gente tem que admirar
harmonizar pra ser feliz
diferença social, pra quê?
tá na cara que a beleza
está nos olhos de quem vê
romantismo irradia energia pra viver
nesse mundo onde tudo é relativo
minha escola é meu motivo
meu maior prazer!
a história do samba mudou
bateria diferente, olha o toque do agogô
no primeiro destaque e na comissão
as novidades verde-e-branco, meu irmão
difícil conviver na adversidade
com arte ser eficiente
fazer da pintura sua liberdade
fazer esculturas usando a paixão
feitiço de poeta invade o coração
divino é o poder da criação
eu pergunto a você
será que existe?
limite entre a loucura e a razão
Samba Enredo 2007
Lequinho, Júnior Fionda, Anibal e Amendoim do Samba
Lequinho, Júnior Fionda, Anibal e Amendoim do Samba
Enredo:"Minha Pátria é Minha Língua, Mangueira Meu ..."
Quem sou eu
Tenho a mais bela maneira de expressar
Sou Mangueira...uma poesia singular
Fui ao Lácio e nos meus versos canto a última flor
Que espalhou por vários continentes
Um manancial de amor
Caravelas ao mar partiram
Por destino encontraram Brasil...
Nos trazendo a maior riqueza
A nossa língua portuguesa
Se misturou com o tupi, tupinambrasileirou
Mais tarde o canto do negro ecoou
E assim a língua se modificou
Eu vou dos versos de Camões
As folhas secas caídas de Mangueira
É chama eterna, dom da criação
Que fala ao pulsar do coração
Cantando eu vou
Do Oiapoque ao Chuí ouvir
A minha pátria é minha língua
Idolatrada obra-prima te faço imortal
Salve... Poetas e compositores
Salve também os escritores
Que enriqueceram a tua história
Ó meu Brasil
Dos filhos deste solo és mãe gentil
Hoje a herança portuguesa nos conduz
à estação da luz
Vem no vira da Mangueira vem sambar
Meu idioma tem o dom de transformar
Faz do Palácio do Samba uma casa portuguesa
É uma casa portuguesa com certeza
Samba Enredo 2007
Toco, Rafael Paura, Marquinho Marino
Toco, Rafael Paura, Marquinho Marino
Enredo: "O futuro no pretérito - Uma história feita à
mão."
Divina criação
Do pó da terra ao sopro da vida
" O Grande artesão do universo"
Legou ao homem a inspiração criativa
Ao deixar o paraíso, se fez preciso
Viver pelas próprias mãos
Com o passar do tempo
O mundo em evolução
Escravizado pela sua ambição
Vê o futuro ao simples toque do botão
Amar, viver, sonhar, acreditar
Que a alma é a fonte, energia da vida
Na máquina jamais se encontrará
A inspiração que faz nascer a poesia
Mãos que se entrelaçam
Da natureza, toda forma de expressão
Transborda em cada peça, sua imaginação
Tão belas, tão lindas
Uma cultura em cada região
Aplausos, às estrelas da folia
O sonho se transforma em alegria
Sou eu, tenho samba no pé, sou sambista
Nas mãos, o talento de artista
Eu me orgulho de ser artesão
Um Brasil feito à mão
Um só coração – liberdade!
Da emoção, eu faço a arte
Em verde e branco, com a Mocidade
Samba Enredo 2007
Diogo Nogueira, Ciraninho E Celsinho De Andrade
Diogo Nogueira, Ciraninho E Celsinho De Andrade
Enredo: "Os Deuses do Olimpo na Terra do Carnaval
Uma Festa do Esporte, da Saúde e da Beleza"
O mensageiro do Olimpo anunciou: é carnaval!
Brasil, hoje é a terra dos deuses
Lindo paraíso tropical
A majestade do samba
Acende a chama e recebe as nações
Seu manto cobre o Rio de janeiro
Chegou a hora de unir os corações
Voa minha águia leva o meu cantar
Semeando a paz pelas Américas
O show do Pan vai começar
Sou recordista de samba no pé
Exemplo de garra e fé
Medalha de ouro em bateria
Eu sou atleta e canto até raiar o dia
O homem lutou por fronteiras
Por seus interesses, religiões...
Hoje derruba barreiras,
Desfaz preconceitos, juntando nações...
Esporte é vida! É beleza e emoção
É esperança, amizade, inspiração
Portela, de azul e branco em aquarela
Supera todos os limites
Vem levantar sua bandeira
O samba, de alma verde e amarela
Abençoado pelos deuses
Vem coroar Oswaldo Cruz e Madureira
Eu sou a raiz do samba
Saúde e beleza na Passarela
o ninho da águia, celeiro de bambas
Sou Rio, sou esporte, sou Portela
Uma Festa do Esporte, da Saúde e da Beleza"
O mensageiro do Olimpo anunciou: é carnaval!
Brasil, hoje é a terra dos deuses
Lindo paraíso tropical
A majestade do samba
Acende a chama e recebe as nações
Seu manto cobre o Rio de janeiro
Chegou a hora de unir os corações
Voa minha águia leva o meu cantar
Semeando a paz pelas Américas
O show do Pan vai começar
Sou recordista de samba no pé
Exemplo de garra e fé
Medalha de ouro em bateria
Eu sou atleta e canto até raiar o dia
O homem lutou por fronteiras
Por seus interesses, religiões...
Hoje derruba barreiras,
Desfaz preconceitos, juntando nações...
Esporte é vida! É beleza e emoção
É esperança, amizade, inspiração
Portela, de azul e branco em aquarela
Supera todos os limites
Vem levantar sua bandeira
O samba, de alma verde e amarela
Abençoado pelos deuses
Vem coroar Oswaldo Cruz e Madureira
Eu sou a raiz do samba
Saúde e beleza na Passarela
o ninho da águia, celeiro de bambas
Sou Rio, sou esporte, sou Portela
Samba Enredo 2007
David Souza, Fábio Costa, Francisco, William E Wagner
David Souza, Fábio Costa, Francisco, William E Wagner
Enredo: "Preto e branco a cores"
Destino a minha vida
Minha luta pela liberdade
A nove filhas de um só coração
Ao Sul do berço da humanidade
O Anjo Invasor me deu a cor, mas cor não tenho
Eu tenho raça e a cada farsa, a cada horror
O meu empenho, meu braço, meu valor
Se ergueu contra o monstro da cobiça
Caveirão da injustiça, filho da segregação
Liberto permanece o pensamento
Ele foi meu alento
Quando o corpo foi prisão
O nosso herói Mandella é
Senhor da fé, clamou o povo
E o Tigre encontra no Leão
A maior inspiração de um mundo novo
Do gueto, um palco de glória
Corre em meu sangue a história
Num mundo misturado
Matizado com as cores deste chão
Um canto a ser louvado, ser humano ante a fome e a
privação
Museu da Favela Vermelha
Minha alma se espelha na face do irmão
É hoje, vou cantar
Minha gente é o lugar que eu sempre quis
Na Avenida, meu irmão, vou abraçar
Viver a igualdade e ser feliz
Liberdade, pelo amor de Deus
Liberdade a este céu azul
É minha terra, orgulho meu
Porto da Pedra canta a África do Sul
Enredo:"Áfricas: Do Berço Real à Corte Brasileira"
Majestosa África
Berço dos meus ancestrais
Reflete no espelho da vida
A saga das negras e seus ideais
Mães feiticeiras, donas do destino...
Senhoras do ventre do mundo
Raiz da criação
Do mito a história
Encanto e beleza
Seduzindo a realeza
Candaces mulheres, guerreiras.
Na luta... Justiça e liberdade
Rainhas soberanas
Florescendo pra eternidade
Novo mundo, novos tempos.
O suor da escravidão
A bravura persistiu
Aportaram em nosso chão
Na Bahia... Alforria
Nas feiras tradição
Mães de santo, mães do samba!
Pedem proteção
E nesse canto de fé
Salgueiro traz o axé
E faz a louvação
Odoyá Iemanjá; Saluba Nanã!
Eparrei Oyá
Orayê Yêo, Oxum!
Oba Xi Oba
Samba Enredo 2007
Emoldurei a magia da recordação
Com pincel de luz e cores
Eu mudei valores
Aprisionei seu coração
Desperta a musa do artista
Que hoje é sambista
E vem se juntar
A nossa família unida tijucana
Iremos retratar
Os grandes momentos da vida
Com flash da avenida eternizar
Pára, o mundo pára
O mundo pára pra fantasia
Um click fez o personagem
Dar força à imagem na fotografia
Mas a vida às vezes traz a dor,
A falta de amor pelo irmão
O triste em belo o artista consagrou
A lente é pura emoção
Estrelas vão brilhar, o palco é o Borel
Histórias, o glamour
O mundo no papel
Vou delirar com a beleza
Mergulhar no colo da mãe natureza
Reluz o show em formas sem fim
O homem e o poder da criação
Diga quem sou, sorria pra mim
No olhar da comunicação
Em preto e branco ganhei a vida
O amarelo em mistério; ilusão
O azul no tom divinal
Nas fotos do carnaval
Sou a Tijuca nesta tela digital
Ivinho Do Cavaco, Totonho, Silvão, Jorge Remédio
Enredo: "De Lambida em Lambida, a Tijuca da um Click.."
Emoldurei a magia da recordação
Com pincel de luz e cores
Eu mudei valores
Aprisionei seu coração
Desperta a musa do artista
Que hoje é sambista
E vem se juntar
A nossa família unida tijucana
Iremos retratar
Os grandes momentos da vida
Com flash da avenida eternizar
Pára, o mundo pára
O mundo pára pra fantasia
Um click fez o personagem
Dar força à imagem na fotografia
Mas a vida às vezes traz a dor,
A falta de amor pelo irmão
O triste em belo o artista consagrou
A lente é pura emoção
Estrelas vão brilhar, o palco é o Borel
Histórias, o glamour
O mundo no papel
Vou delirar com a beleza
Mergulhar no colo da mãe natureza
Reluz o show em formas sem fim
O homem e o poder da criação
Diga quem sou, sorria pra mim
No olhar da comunicação
Em preto e branco ganhei a vida
O amarelo em mistério; ilusão
O azul no tom divinal
Nas fotos do carnaval
Sou a Tijuca nesta tela digital
Samba Enredo 2007
Evandro Bocão, André Diniz, Serginho 20, Carlinhos Petisco E Prof. Wladimir
Enredo: "Metamorfoses: Do Reino Natural À Corte Popular do Carnaval – As Transformações da Vida"
vai brilhar minha vila
ainda mais linda
no tempo que faz sonhar
inspira a luz da ciência
mantém sua essência
e segue a se transformar...
a mudar sua natureza
pouco a pouco evoluindo
imponente, feito um humano
seus passos vão refletindo
renasce a luz da sabedoria
o homem se lança ao mar
o sonho é fonte dessa energia
e fabricando, ilusões renovar
quero sempre me superar
cruzar o céu, poder voar
remodelar o que deus criou
brincando então de criador
a vila também se modificou
no universo do carnaval
lindamente desabrochou
e um sonho fez real
samba não tem preconceito
brancos, negros, iguais!
o beijo da vila isabel, princesa
metamorfose assim se faz
vai brilhar minha vila
ainda mais linda
no tempo que faz sonhar
inspira a luz da ciência
mantém sua essência
e segue a se transformar...
a mudar sua natureza
pouco a pouco evoluindo
imponente, feito um humano
seus passos vão refletindo
renasce a luz da sabedoria
o homem se lança ao mar
o sonho é fonte dessa energia
e fabricando, ilusões renovar
quero sempre me superar
cruzar o céu, poder voar
remodelar o que deus criou
brincando então de criador
a vila também se modificou
no universo do carnaval
lindamente desabrochou
e um sonho fez real
samba não tem preconceito
brancos, negros, iguais!
o beijo da vila isabel, princesa
metamorfose assim se faz